Kathia Delari
ano: 1981
cidade: umuarama
pecado: preguiça
vício atual: falar com estranhos
ponto fraco: horário
salve-salve: família, amizades,
chocolate, café, milkshake
de ovomaltine, bozo, sapos,
google, cama.

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sexta-feira, agosto 20, 2004

O Maravilhoso Novo Queijo

Ontem chegou até mim uma versão do “Quem mexeu no meu queijo?”. No Word, apenas 19 páginas, arial 11. Achei estranho serem tão poucas páginas, duvidei se seria a obra completa, mas depois de convencida que era sim e ainda com uma página de prefácio, resolvi que dava até pra ler, afinal é bem curto.
Enfim, li, com todo o preconceito do mundo, na ida do trabalho para casa, o best-seller do momento, que, se não me engano, atualmente só perde em vendas para a Bíblia.
O livro se apresenta como uma parábola, mas está mais para fábula, pois está longe do requinte da linguagem bíblica. Não bastassem todas as redundâncias, no final tem um debate que explica, com exemplos corporativos e familiares, quando você, caro leitor, está sendo este ou aquele personagem. Nem Jesus era tão paciente pra explicar seus enigmas a seus discípulos, talvez porque ele realmente fosse enigmático, diferente dos ratos e dos gnomos de Spencer Johnson.
Não entendo como pode haver versões como “quem mexeu no meu queijo para crianças”. A linguagem já é extremamente fácil na versão original. Aliás se achei que eram poucas as 19 páginas depois de ler achei que são muitas, a história se resolveria numas 5, tranqüilamente, ou então em uma dúzia de frases de efeito.
Mas, o mais interessante é que ele realmente de apresenta como uma revelação que deve ser propagada. Nos exemplos do final, há depoimentos como “eu queria que minha família tivesse ouvido esta história antes.” !!! Sério, a história se propõe como o messias que traz A Verdade para os homens, “busquem o Novo Queijo”. E deu certo, vendeu milhões de exemplares, tem filme, tem versões para crianças, para jovens...

Se fiquei com vontade de fazer alguma mudança na minha vida depois de lê-lo? Sim, afinal esta semana mesmo falei em mudanças: Pensei em mudar meu pecado capital preferido de preguiça para gula, pois nunca senti tanta vontade de comer queijo na minha vida quanto nos quarenta minutos de leitura deste livro.

Kathia 1:17 PM

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